Afinal, o que é intolerância à lactose?

Você sabe exatamente o que é a intolerância à lactose? Muitas pessoas confundem essa condição com a alergia ao leite mas, na verdade, tratam-se de problemas distintos.

A intolerância atinge boa parte da população, alcançando o número de 53 milhões de brasileiros, segundo o Datafolha. Ou seja, essa é uma questão mais comum do que pode parecer em um primeiro momento.

O que é intolerância à lactose?

A intolerância à lactose é uma doença causada pela falta de lactase no organismo, que impede a digestão do açúcar presente em alguns alimentos, como o leite e seus derivados.

Como consequência, surgem desconfortos e até situações constrangedoras após a ingestão da lactose.

Não se trata de uma doença grave, mas é um problema capaz de afetar bastante a qualidade de vida, o convívio social e até a autoestima e a confiança do paciente, além dos fortes incômodos físicos que provoca.

O que acontece no organismo de quem tem intolerância à lactose?

A lactose é uma molécula de açúcar grande, formada por dois açúcares mais simples: a glicose e a galactose.

O nosso organismo não tem a capacidade de digerir moléculas grandes. Para ajudar nisso, a lactase entra em ação. Essa enzima é capaz de quebrar a lactose, facilitando a absorção do açúcar.

Quando a pessoa tem níveis baixos da lactase, a lactose não é digerida pelo intestino e chega em grande quantidade ao cólon.

Essa parte do organismo contém grandes quantidades de bactérias capazes de ajudar na digestão, mas que também trazem alguns efeitos colaterais desconfortáveis, como a produção de ácido e de uma grande quantidade de gases de hidrogênio, causando assim o desconforto no paciente.

Além disso, a lactose absorve água e sais minerais do organismo, aumentando o volume de fezes.

É a mesma coisa que alergia ao leite?

Na verdade, não! A alergia ao leite e a intolerância à lactose são duas condições distintas.

Enquanto a intolerância faz com que a pessoa sinta um mal-estar gástrico ao ingerir alimentos que contenham a substância, a alergia é uma reação do sistema imunológico às proteínas do leite de vaca, que pode gerar sintomas gástricos, dermatológicos e até mesmo respiratórios. 

Em casos mais graves, a alergia pode provocar uma reação anafilática no organismo do paciente.

Como diagnosticar o problema?

O diagnóstico da intolerância à lactose é feito, geralmente, após a observação do histórico do paciente. Porém, se o médico sentir necessidade, pode aplicar alguns testes para comprovar a condição do organismo após a ingestão de alimentos com lactose. São eles:

  • teste respiratório para pesquisar a eliminação de hidrogênio;
  • medição de glicose no sangue.

Após os resultados, um profissional de saúde estará apto a diagnosticar a condição e indicar os melhores meios para lidar com a intolerância.

Adaptar a alimentação ou optar por uma suplementação da enzima lactase são ótimas formas para agregar aos seus hábitos.

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Embora Perlatte não precise de prescrição médica, recomenda-se o acompanhamento por médico ou nutricionista para uma suplementação mais saudável, considerando todo o quadro clínico do paciente. Os comprimidos não possuem quantidade significativa de valor energético e não contém glúten. Devem ser ingeridos entre 15 e 30 minutos antes da refeição para uma melhor eficácia. Agora que você já sabe o que é a intolerância à lactose e como viver com mais qualidade de vida, mesmo que precise lidar com o problema, conte com Perlatte para melhorar sua relação com laticínios!
     

          Referências: [1] Misselwitz B, Butter M, Verbeke K, et al. Update on lactose malabsorption and intolerance: pathogenesis, diagnosis and clinical management. Gut. 2019; 68:2080–2091. [2] MATHIÚS, Laís Adrieli; MONTANHOLI, Cássia Helena dos Santos; OLIVEIRA, Luis Carlos Nobre de; BERNARDES, Daniele Navarro D´Almeida; PIRES, Ariadine; HERNANDEZ, Fabiana Maciel de Oliveira. Aspectos atuais da intolerância à lactose. Revista Odontologia de Araçatuba (Impr.) ; 37(1), pág. 46-52. Araçatuba, jan. 2016. Disponível em: <https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-857031> [3] BARBOSA, Nathalia Emanuelle de Almeida; FERREIRA, Nayane Catarina de Jesus; VIEIRA, Thaynah Luiza Elmescany; BRITO, Ana Paula Santos Oliveira; GARCIA, Hamilton Cezar Rocha. Intolerância a lactose: revisão sistemática. Pará Medical Research Journal. edição 33. Pará, 2020. Disponível em: <https://www.prmjournal.org/article/doi/10.4322/prmj.2019.033#nav7> [4] BAUERMANN, Andreia; SANTOS, Zilda de Albuquerque. Conhecimento sobre intolerância à lactose entre nutricionistas. Scientia Medica volume 23, número 1, pág. 22-27. Porto Alegre, 2013. Disponível em: <file:///C:/Users/Lenovo/Downloads/11643-Article%20Text-51559-1-10-20130417.pdf> [5] MACZUCHA, Josieli Marcondes; CESTONARO, Talita; MEDEIROS, Caroline Opolski; CAVAGNARI, Mariana Abe Vicente. Uso da enzima lactase sintética e consumo de leite e derivados entre intolerantes à lactose. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, edição 30 (1); pág. 55-59. Guarapuava, 2015. Disponível em: <http://www.braspen.com.br/home/wp-content/uploads/2016/11/10-Uso-da-enzima-lactase.pdf>